Você sabe qual é a diferença entre a galvanização a quente e a galvanização a frio? Sabe qual das duas opções é a melhor para a sua peça?
Antes de esclarecermos essas dúvidas, precisamos entender o que é galvanização. Também chamada de zincagem, é o processo de aplicação de uma camada de Zinco sobre a superfície a ser protegida da corrosão.
O que diferencia a galvanização a quente da galvanização a frio é o modo de aplicação dessa camada. Na galvanização a quente, ou a fogo, as peças são imersas em uma cuba de zinco fundido à alta temperatura. Já na galvanização a frio, como também é conhecida a zincagem eletrolítica, o processo ocorre através da eletrodeposição de zinco sobre a superfície, formando uma fina película metálica.
Mas afinal, qual dos métodos é o “melhor”? Não há resposta certa. A zincagem eletrolítica oferece uma cobertura mais brilhante, lisa e uniforme. Ela também é indicada para peças mais técnicas, que seguirão para montagens, não podendo ter o seu dimensional modificado significativamente. É ideal para máquinas, equipamentos, e estruturas internas. Já a galvanização a quente oferece uma camada protetora mais espessa e mais aderente à superfície. Então as peças permanecem protegidas em situações de grande insalubridade, como a ação de sol e de chuva ininterruptas e a ação do solo. Por isso, é utilizada em estruturas metálicas, em ambientes externos. No entanto, as deposições irregulares são mais perceptíveis em seu acabamento e dependendo do dimensional, existem produtos que podem deformar durante a exposição ao calor.
Ou seja, nenhum dos dois métodos é mais ou menos indicado. Ambos garantem à peça resistência à corrosão e aderência da pintura. O que deve determinar essa escolha são fatores como a geometria da peça e a finalidade.